Hoje, 18 de abril, é o dia Nacional do Livro Infantil 🙃
Uma das minhas lembranças mais afetivas da infância é do momento em que me dei conta que eu conseguia ler. Nessa época, o meu pai chegava todos os dias do trabalho com um livro novo, daqueles de coleção, com uma ilustração por página dupla e embaixo uma frase longa.
No início ele lia pra mim ou liamos juntos, depois comecei a devorar os livrinhos sozinha e lia em voz alta pra ele. Pra mim, aprender a ler dessa maneira foi uma experiência muito determinante.
Quando entrei na escola, ser levada na biblioteca com a turma pela professora era algo divertido e nós alunos éramos “obrigados” a pegar um livro por semana pra ler em casa (li muita Bruxa Onilda, as ilustrações eram o máximo!).
Também me lembro de ler as revistinhas da Turma da Mônica na sala depois do almoço: minha mãe deitada no sofá dando uma descansada ou lendo o jornal e meu irmão e eu sentadinhos lendo os nossos gibis. Era um momento “silencioso” de leitura em família.
Eu tive sorte de ser incentivada à leitura em casa e na escola — um hábito que ficou e que me define.
Acredito muito no poder da leitura na construção do indivíduo, e sou grata de ter iniciado a minha carreira como designer editorial produzindo livros infantojuvenis. Me orgulho de fazer parte desse setor e de contribuir para colocar nas mãos de centenas de crianças livros de qualidade. Crianças que, com sorte, vão se encantar pela leitura, assim como eu me encantei.
Ler para crianças e ler com crianças não tem contraindicações. Viva o livro! Viva a leitura! 🎉
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